Atualmente o desenvolvimento dos cuidados paliativos surge em consequência da alteração do paradigma epidemiológico. O número elevado de pessoas que sofrem de doenças crónicas em fase avançada veio colocar novos desafios aos profissionais de saúde, que sentem a necessidade de uma abordagem global e efetiva para cuidar destas pessoas.

Deste modo, os cuidados paliativos surgiram como uma abordagem que visa a melhoria da qualidade de vida dos doentes e famílias que são confrontados com uma situação de doença em fase terminal.

Com o impacto crescente destas questões, as recomendações da OMS orientam para a prevenção e alívio do sofrimento, através da intervenção na prevenção e tratamento da dor, e de outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual (OMS, 2000).